RESPEITO

RESPEITO

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Outro dia decidimos ir jantar
Era dia dos namorados, foi só para contrariar
Nenhum de nós estavamos enamorados
Foi só para brincar

Fiz um poema para eles
E ficamos a pensar
Mais tarde me disseram, porquê não continuar?
Eu respondi, foi só para divagar

Mais tarde tive que contar
Desde os doze que comecei a rimar
Pela primeira vez na vida
Deram-me a volta por cima
E convenceram-me a publicar

O primeiro poema que me fez chorar
Foi para meu pai que estava a abalar
Antes de terminar
Que desde o dia que me disse que ia partir
Nunca mais se não um sorriso me conseguiu arrancar.

Este poema chama-se Morrer Não é Parar de Viver e foi feito a chorar.


Morrer Não é Parar de Viver
Penso em ti mesmo depois de morrer
Aonde quer que estejas
Nunca paras-te de crescer
Onde andas? Sinto-te a mover


Tá frio e ainda não é Inverno
Tas sempre presente para me aquecer
Não paras, andas até ao entardecer
Fecho a porta mas não tá a chover

Não te quero esquecer
Quando acordo já te tou a ver
Andas comigo pra todo o lado
Desde de manhã até ao anoitecer

Olho para o crepúsculo
Olho para o amanhecer
Nunca hei-de te esquecer
Do nascer do dia até anoitecer


3 comentários:

Anónimo disse...

Simplesmente maravilhoso....beijo da clarinha

mulherazul disse...

tive um professor
que a rimar me disse
a poesia é uma arte, discipula do amor.

Que o bom poeta é o Trizte ao Pastor.

Na altura não percebi, mas depois deter encontrado a alegria deixei de escrever belos poemas, de amores perdidos ou de pintar simplesmente não consigo. Concluo k tu não estas bem para estares a rimar.Sabes o meu número de telf. joka

trugia disse...

Parece que estás a revelar o teu próprio nome de bloger. Ate agora um blog, hoje, e a partir de agora, tem á vondo de mentiras. Apareceu o teu "EU". Liberta-te tás no bom caminho, alegre ou triste podes contar comigo.Abraço.